Total de visualizações de página

quinta-feira, 20 de março de 2014

Campo Elétrico

Divide-se ao meio uma coroa circular de centro ), raio interno a e externo b. Eletrizada a coroa, determinar o campo eletrostático em 0, sabendo que a densidade elétrica superficial é  σ = cr²cosθ

O exercício já nos diz que a distribuição de cargas será superficial portanto tem-se:
dQ  = σdS

dS =  r dr dθ

Substituindo na equação:
dE =    1    .    dQ    . êr
          4πε0      r²

Substituindo dQ:
dE =    1    .    σdS    . êr
          4πε0       r²

Substituindo dS:
dE =    1    .    σ r dr dθ    . êr
          4πε0           r²

Substituindo σ:
dE =    1    .   cr²cosθ r dr dθ    . êr
          4πε0               r²

Para facilitar nossa conta podemos cancela r²:
dE =    1    .   cr cosθ  dr dθ  .  êr
          4πε0               


Calculando dEy

Sabe-se que:

dEy = ê = senθ

Substituindo novamente tem-se:

dEy =    1    .   cr cosθ  dr dθ  . senθ
          4πε0  

Para facilitar nos cálculos e ganharmos tempo, separaremos as incógnitas de acordo com o mesmo assunto, ou seja:

r dr = se trata do raio interno e externo

cosθ senθ dθ   = se trata da  angulação referencial ao ponto a qual a coroa foi cortada.

Portanto tem-se:

dE =    c    .   r  dr cosθ senθ dθ
         4πε0  

Com a equação organizada podemos aplicar as integrais de acordo com cada assunto relacionado.


Calculando a primeira integral:


Calculando a segunda integral:


Adotaremos 

u = senθ
   du   = cosθ     =     du = cosθdθ
   dθ
   

∫ u du =    u²  
                2

∫ u du =    senθ²  
                  2

Finalizando tem-se:
dEy =    c    .   1  (b² - a²) . 0 
          4πε0      2

dEy = 0 



Calculando dEx

Sabe-se que:

dEx = ê = cosθ

Substituindo novamente tem-se:

dEy =    1    .   cr cosθ  dr dθ  . cosθ
          4πε0

Organizando tem-se:


dEx =    c    .    dr cosθ cosθ dθ
         4πε0  


Como a primeira integral já está calculada ganharemos tempo e integraremos a segunda.

A integral ∫cosθ²dθ por ser um pouco mais complexa, preparei uma postagem explicando como calculá-la, para quem quiser aprender segue o link abaixo:


Seguindo com os cálculos:

Finalizando tem-se:

dEx =    c    .   1  (b² - a²) .    π   
          4πε0      2                     2

Cancelando π e multiplicando os denominadores, tem-se:
dEx =    c    .(b² - a²) 
          16ε0      


Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!


Dipolo Elétrico

Um dipolo elétrico E constituído pelas Cargas puntiformes-Q e  + q separadas Pela distancia d (ver Figura). Determine o campo Elétrico E Produzido Pelo dipolo No Ponto P.
 
Dados:


q = 1,8. 10 ^ -6

d = 0,20 m

      1        = 9. 10 ^ 9
    4 πε o

Ao observa-se a figura nota-se que não temos a distância do ponto P até as cargas -q e +q, e, para determiná-las entraremos na regra dos senos.
Observa-se que falta determinar o ângulo entre a e b, portanto sabe-se que os ângulos internos devem em sua somatória dar 180°, então basta fazer:

180° = 145° + 30° + x
x = 180° - 175°
x = 5°

   0,2     =        a             =      b      
  sen5         sen145              sen30

Para calcular a distância a:

   0,2      =         a          
  sen5           sen145  

a =    0,2. sen145  
             sen5

a = 1,316 m

Para calcular a distancia b:

   0,2       =          b           
  sen5               sen30  

b =    0,2. sen30   
             sen5

b = 1,147 m
Com as distâncias calculadas basta calcularmos o campo elétrico:
Calculando o campo elétrico E de -q até o  Ponto P

E1  =        1        .   Q 1  
             4 πε o        Ra ²


E1 = 9. 10 ^ 9.    1,8. 10 ^ -6  
                             (1,316) ²


E1 = (9.10 ^ 9). (1,039.10 ^ -6)

E1 = 9354,126 N / C

Calculando o campo elétrico E de +q Ate O Ponto P

E2 =        1        .   Q 2   
            4πεo        Rb ²


E2 = 9.  10 ^ 9.     1,8.  10 ^ -6  
                             (1,147) ²


E2 = (9.10 ^ 9).  (1,368.10 ^ -6)

E2 = 12313,688 N / C
Realizando decomposição do campo elétrico no eixo x e y:
Antes de iniciar-se a decomposição deve-se observar que a carga -q ela irá receber cargas e a +q irá doar as cargas como mostrado abaixo:
Portanto a decomposição ficará da seguinte maneira:
Na determinação dos ângulos deve-se seguir como já foi mostrado no começo dos cálculos.
Eixo x i):
E2x1 - E1x1 = 0


E2.cos35 - E1sen60 = 0

12313,688.cos35 - 9354,126sen60 = 0

10086,7827 - 8100,9107 = 0

1985,87 i N/C



Eixo y(j):

E2y1 - E1y1 = 0

E2.sen35 - E1cos60 = 0

12313,688.sen35 - 9354,126cos60 = 0

7062,841 - 4677,063 = 0

2385,77 j N/C


Portanto E = 1985,87i + 2385,77j N/C

Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Cinemática dos Sólidos VI

Uma pequena roda de esmeril está presa ao eixo de um motor elétrico cuja velocidade nominal é de 1800 rpm. Quando se liga o motor, o conjunto alcança essa velocidade após 5 segundos. Quando se desliga, ele leva 90 segundos até parar. Admitindo a aceleração angular constante, determine:

a) A aceleração angular e a desaceleração angular.

b) O número de voltas dadas para atingir a rotação nominal e o número de voltas até parar, quando o motor é desligado.

Iremos calcular a aceleração angular e o número de volta quando se liga o motor:


Informações no período em que a roda é ligada:
No momento em que a mesma é ligada sua velocidade é de ωo = 0 rad/s ao desligar sua velocidade é ωf = 188,49 rad/s, em um intervalo de tempo de 5 segundos.
A roda gira com velocidade nominal de 1800 rpm, portanto a converteremos para rad/s


ωf = 2πf/60

ωf = 2π.1800/60

ωf = 188,49 rad/ s

Determinando a aceleração angular:

α =    (ωf - ω0)   
             t

α =    (188,49 - 0)   
              5


α = 37,698s 

Determinando deslocamento para determinar o número de voltas:

ω² = ωo² + 2α.Δθ

188,49² = 0² + 2.37,698.Δθ

Δθ =    35.528,48   
              75,396

Δθ = 471,22 rad

Convertendo:

Número de voltas = Δθ/2π

N = 471,22/2π

N = 74,99 voltas


Ao Desligar a roda de esmeril:


No momento em que a mesma é desligada sua velocidade é de ωo = 188,49 rad/s ao desligar sua velocidade é ωf = 0 rad/s, em um intervalo de tempo de 90 segundos.

Determinando a aceleração angular:

α =    (ωf - ω0)   
             t


α =    (0 - 188,49)   
              90


α = -2,09 rad/s² 

Determinando deslocamento para determinar o número de voltas:

ω² = ωo² + 2α.Δθ

0² = -188,49² + 2.(-2,09).Δθ

Δθ =   - 35.528,48   
             - 4,18

Δθ = 8499,64 rad

Convertendo:

Número de voltas = Δθ/2π

N = 8499,64/2π

N = 1352,76 voltas


Pode- se determinar o número de voltas ao desligar utilizando-se regra de três simples:

5 segundos     =     74,99 voltas
90 segundos   =       x voltas

x =    74,99 . 90   
              5

x = 1349, 82 voltas 

Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Resistência Equivalente

Determinar a resistência equivalente, entre as terminais A e B da associação representada a seguir:
Antes de iniciar os cálculos deve-se observar onde estão os terminais, neste caso os nossos terminais estão à nossa esquerda, portanto calcularemos da direita para esquerda, até chegarmos no terminal.
Req = 20 + 20 = 40 Ω



Para calcular resistência contendo duas paralelas usa-se a seguinte fórmula:

Req =    R1 . R2  
             R1 + R2

Portanto tem-se:

Req =    40 . 10    =    400    = 8Ω
             40 + 10          50



Req = 2 + 8 = 10 Ω



Req =    10 . 10    =    100    = 5Ω
             10 + 10         20



Req = 5 + 7 + 8 = 20 Ω


Req =    20 . 5    =    100    = 4Ω
             20 + 5         25



Req = 1 + 4 + 9 = 14 Ω

Portanto, tem-se:


Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!

Identidade Trigonométrica - Teoria

Integrais de Potências de Seno e Cosseno pela fórmulas de recorrência

Antes de começarmos irei apresentar a tabela de identidade trigonométrica e em seguida recordaremos duas fórmulas utilizadas para integrar potências de seno e cosseno:



sen²x =  1   . (1 - cos2x) ou   1   -     cos2x   
             2                        2            2


cos²x =  1   . (1 + cos2x) ou   1   +     cos2x   
             2                        2            2


Lembrando-se que, as fórmulas apresentadas acima é usada quando o exponencial for par, se o exponencial apresentado for negativo tem-se:



Usarei o exponencial 3 para exemplo:


sen³x = deve-se fazer u = cosx e sen²x  = 1 - cos²x

cos³x = deve-se fazer u = senx e sen²x  = 1 - sen²x

Nos links abaixo segue dois exemplos de exercícios com exponencial ímpar e par:

Exponencial ímpar:

Exponencial par:


Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!


Identidade Trigonométrica - Exponencial Ímpar

Para calcular a Integral de potências de Cosseno ímpares aplicar-se-á a identidade pela fórmula de recorrência para calcular ∫cos³xdx.


Segundo a regra de identidade trigonométrica sabe-se que quando n (exponencial) for ímpar, deve-se fazer u = senx e cos²x = 1 - sen²x


Portanto a integral será reescrita como:


 ∫cos³xdx =  ∫cos².cosxdx


Substituindo tem-se:

∫cos³xdx = ∫(1-sen²x)cosxdx


Faz-se:


 u = senx 
du =  cosxdx



Tem-se:

∫cos³xdx = ∫(1- u²)du


Integrando:

∫(1- u²) = u -    u³   + C
                        3

Ao término dos cálculos das integrais, basta substituirmos u por senx:

∫cos³xdx = senx -    sen³x   + C
                                    3

Para quem quiser relembrar um pouco da teoria segue o link abaixo:
http://culturaexatas.blogspot.com.br/2014/03/identidade-trigonometrica-teoria.html



Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!


domingo, 2 de março de 2014

Identidades Trigonométricas - Exponencial Par

Para calcular a Integral de potências de Cosseno pares aplicar-se-á a identidade pela fórmula de recorrência para calcular ∫cos²xdx.

Segundo a tabela de identidade trigonométrica sabe-se que:

cos²x =   1   . (1 + cos2x)
              2

Portanto a integral será reescrita como:

 ∫cos²xdx =  ∫  1   . (1 + cos2x)dx
                      2

Rescreve-a isolando a constante (1/2) e integrando cada uma separadamente como:

  1    (∫1dx + ∫cos2xdx)
  2

Resolvendo a primeira integral:

∫1dx = x + C


Resolvendo a segunda integral pelo método da substituição:

∫cos2xdx       

Onde:
u = 2x

Derivando:
   du    = 2
   dx

   du    = dx
   2

Integrando:

 ∫cosxdx  

 ∫cosu  du  
               2

 1   ∫cosudu
    2

Integral de cosseno é seno:

  1   senu
     2

 =    senu      =     sen2x    + C
          2                   2

Ao término dos cálculos das integrais, basta substituirmos na equação original:

∫cos²xdx =   1    (∫1dx + ∫cos2xdx)
                   2

∫cos²xdx =   1   . [x + (sen2x)/2] + C
                   2

∫cos²xdx =   x   +     sen2x    +C
                   2              4


Para calcular ∫sen²xdx utilizará o mesmo processo para ∫cos²xdx, lembrando que a identidade trigonométrica de ∫sen²xdx é 

 1   . (1 - cos2x)
 2

Para os que se aventurarem no cálculo de ∫sen²xdx a resposta é 

∫sen²xdx =   x   -     sen2x    +C
                   2              4

Para quem quiser relembrar um pouco da teoria segue o link abaixo:


Pessoal, espero que tenham gostado e curtido,  fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!