Fundação de Alexandria
Depois da vitória contra Dario em Isso, Alexandre marcha rumo ao sul e atravessa a Jordânia para chegar ao Egito, onde a antiga civilização havia sido reduzida à condição de província persa. O governante persa não teve como resistir, e Alexandre foi recebido como um libertador. Subiu o Nilo até Mênfis, onde sacrificou um touro a Amom, e logo depois foi coroado rei do Egito.
Em 331 a.C, Alexandre começou a procurar um lugar para fundar uma nova cidade que ligaria o Egito ao mundo grego. Descobriu um lugar na costa do Mediterrâneo mencionado por Heródoto e Homero (na Odisseia); protegido pelo mar, pelo deserto e por outros obstáculos naturais, era uma localização central, de fácil defesa, e de onde se podia chegar à Grécia sem dificuldade. Alexandre demarcou ruas, palácios, templos, muralhas e até um complexo sistema de esgoto, sem dispor de giz, ele riscou o traçado das ruas com farinha de cevada, que foi comida por um bando de pássaros. Apesar desse revés, um vidente previu que a cidade mesmo assim iria prosperar.
Pouco depois, Alexandre deixou o Egito. Nunca chegou a ver concluída a cidade que um dia teria o orgulho de abrigar o Farol de Alexandria uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e a Grande Biblioteca.
Alexandre sucumbiu em 323 a.C., após duas semanas de febre, o corpo foi embalsamado em um luxuoso sarcófago, foi levado ao Egito e depositado em Alexandria, sua cidade à beira do Mediterrâneo. Alexandre tinha apenas 32 anos.
Biblioteca de Alexandria
II do Egito, depois de o seu pai ter construído o Templo das Musas(Museum).
Segundo algumas estimativas a biblioteca armazenou mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000, nela continha até livros trazidos de Atenas. Infelizmente foi destruída parcialmente inúmeras vezes, até que em 646 foi destruída num incêndio acidental, muitos da Idade Média culpavam os árabes pela tragédia.
Um dos incêndios ocorrido foi provocado por Júlio César quando perseguia seu inimigo de Triunvirato Pompeu, na época Alexandria era governada por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra,e, lamentavelmente Pompeu foi decapitado por um dos tutores de Ptolomeu, e a sua cabeça foi entregue a César juntamente com o seu anel que ao ver a cabeça do inimigo pôs-se a chorar.
César apaixona-se perdidamente por Cleópatra, e consegue colocá-la no poder através da força. Os tutores do jovem faraó foram mortos, mas um conseguiu escapar. Temendo que o homem pudesse escapar de navio César ordenou incendiar todos os navios, inclusive seus próprios. O incêndio alastrou-se e atingiu uma parte da biblioteca.
O Principal objetivo da Biblioteca de Alexandria era preservar e divulgar a cultura nacional. . Havia grandes matemáticos como Euclides de Alexandria e outros grandes gênios do passado que frequentavam a biblioteca.
Os grandes gênios que frequentavam a Alexandria antiga
Euclides (século IV a.C.): matemático, O pai da geometria e o pioneiro no estudo da óptica. A sua obra “Os Elementos” foi usada como padrão da geometria até o século XIX.
Aristarco de Samos (século III a.C.): astrônomo e matemático. Foi primeiro cientista a presumir que os planetas giram em torno do Sol. Usou a trigonometria na tentativa de calcular a distância do Sol e da Lua, e o tamanho deles.
Arquimedes (século III a.C.): matemático, físico, engenheiro e inventor. Realizou diversas descobertas e fez os primeiros esforços científicos para determinar o valor do pi (π).
Eratóstenes (século III a.C.): polímata (conhecedor de muitas ciências) e um dos primeiros bibliotecários de Alexandria. Calculou a circunferência da Terra com razoável exatidão.
Galeno (século II d.C.): médico e filosofo. Os seus 15 livros sobre a ciência da medicina tornaram-se padrão por mais de 12 séculos.
Ptolomeu (século II d.C.): cientista, astrônomo e geógrafo. É autor dos estudos mais importantes de astronomia produzida antes de Copérnico e Galileu.
Hipátia: astrônoma, matemática e filósofa, (século III d.C.) Uma das maiores matemáticas, directora da Biblioteca de Alexandria, acabou assassinada.
A Nova Biblioteca de Alexandria.
A Nova Biblioteca de Alexandria, foi inaugurada em 16 de outubro de 2002, e, pretende ser um dos centros de conhecimentos mais importantes do mundo.
O Projeto da biblioteca é de autoria de uma firma de arquitetos noruegueses, a Snohetta. A construção foi de 7 anos, mas a ideia de se construir uma grande biblioteca nasceu em 1974. O projeto foi financiado pela UNESCO e o governo Egípcio, o custo total foi de cerca de 200 milhões de Euros.
O projeto arquitetônico é composto de onze pisos - sete à superfície e quatro subterrâneos, sustentados por 66 colunas de 16 metros cada. O teto é um disco de 160 metros de diâmetro reclinado, onde parece estar enterrada no solo. Nas paredes sem janelas, há revestimento de granito que sustenta a parte do círculo que fica à superfície, tem incrustados os símbolos utilizados pela Humanidade para comunicação, como as notas musicais, números e símbolos algébricos, alfabetos, etc.
A sala de leitura tem vinte mil metros quadrados e é iluminada uniformemente por luz solar direta.
A biblioteca é composta de dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes de áudio e 50 mil vídeos.Na biblioteca podem trabalhar cerca de 3500 investigadores, que têm a dispor 200 salas de estudos.
O Farol de Alexandria
O Farol de Alexandria foi construído no ano de 280 a.C. pelo arquiteto engenheiro grego Sóstrato de Cnido, a mando de Ptolomeu.
O Farol situado na ilha de Faros, próximo à Alexandria, tinha cerca de 150 metros de altura, e tinha três estágios superpostos, o primeiro era uma base quadrada, o segundo uma torre octogonal e o terceiro um cilindro onde ficava a chama acesa interruptamente.
O Farol foi construído com pedras de granito clara, com revestimento de mármore e calcário, a união dos blocos de pedras era feita com uma liga reforçada de chumbo derretido e uma forma arcaica de cimento, baseada na mistura de resina com calcário. Na parte referente à chama, o ambiente era formado de espelhos que tinha por objetivo refletir a luz, o brilho podia-se ser visto a 50 km de distância.
Infelizmente em 1375 um terremoto destruiu o farol e, em 1480 as pedras que restaram foram utilizadas na construção de um forte, a qual permanece até os dias de hoje no lugar do Farol de Alexandria.
Em 1994, foram encontrados restos arqueológicos que compreendiam blocos de pedra e estátuas do farol por uma equipe de arqueólogos mergulhadores.
Fonte:
Pessoal, espero que tenham gostado e curtido, fiquem a vontade para deixar comentários e opiniões!
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